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Seleções de vôlei ganham quadras tecnológicas que permitem corrigir imediatamente os erros

O programa de computador mostra as informações para os treinadores e atletas das seleções masculina e feminina através de telões, posicionados ao lado das...

Seleções de vôlei ganham quadras tecnológicas que permitem corrigir imediatamente os erros
Seleções de vôlei ganham quadras tecnológicas que permitem corrigir imediatamente os erros (Foto: Reprodução)

O programa de computador mostra as informações para os treinadores e atletas das seleções masculina e feminina através de telões, posicionados ao lado das quadras. Seleções de vôlei ganham quadras tecnológicas que permitem corrigir imediatamente os erros Dados e imagens em tempo real transformam treinos das seleções brasileiras de vôlei Reprodução/TV Globo Na semana que vem, começa a Liga das Nações de vôlei -- e as seleções do Brasil ganharam novos recursos tecnológicos no Centro de Treinamento em Saquarema, no Rio. Câmeras foram instaladas ao redor das quadras. Elas captam dados como a velocidade da bola nos saques e nos ataques. O programa de computador mostra as informações em tempo real para os treinadores e atletas das seleções masculina e feminina através de telões, posicionados ao lado das quadras. E na jogada seguinte, as correções de movimentos e posicionamentos são feitas. "O meu ombro não estava aberto no ângulo certo, a minha aterrissagem foi em uma perna só, poderia ter sido nas duas para evitar lesão. Então a tecnologia, ela vem para nos ajudar a melhorar a biomecânica do movimento, ajudar a entender como é que o aspecto tempo-espaço pode colaborar para uma melhor execução", comenta Zé Roberto, treinador da seleção feminina. Depois os dados são armazenados pelos analistas de desempenho. "E a gente vai criando um banco de dados, então eu tenho aqui variações de performances de todos os treinos e de todos os jogos acumulados. A gente se compara muito com outras seleções, com outros países também, para que a gente busque entender onde a gente precisa melhorar realmente para conseguir sempre competir de igual para igual", afirma Felipe Lima, analista de desempenho da seleção masculina. A imagem traz progresso e até pode inspirar os atletas. "A gente tinha dois grandes objetivos ao fazer a modernização do nosso Centro de Treinamento. Uma era preservar a história e as conquistas do nosso voleibol e o segundo, era na tecnologia", pontua o presidente da CBV, Radamés Lattari. O Centro de Treinamento tem 22 anos de existência e, nesse período, o Brasil conquistou 17 medalhas olímpicas na quadra e na areia. Além de mais de 80 pódios em campeonatos mundiais adultos e de base. A sala de troféus exalta esse passado e é, na quadra, que se trabalha o futuro. O telão, as câmeras e os softwares ajudam. Mas os treinadores estão ali por perto sempre para lembrar que outra conexão precisa continuar mesmo quando os dispositivos estão desligados. "Nós não podemos estar com a cara só na tela, nos números. É olhar para as pessoas. Pessoas melhores, pessoas com mais capacidade se tornam jogadores melhores, se tornam atletas melhores", afirma Bernardinho, técnico da seleção masculina. Dados e imagens em tempo real transformam treinos das seleções brasileiras de vôlei Reprodução/TV Globo LEIA TAMBÉM Esposa posta foto do ex-zagueiro Lúcio em recuperação no RS após queimaduras com lareira ecológica Entenda o que é xenofobia, crime de que Bobadilla é acusado de cometer contra jogador venezuelano na Libertadores Primeira mulher trans campeã da Superliga de Vôlei começou a carreira em Goiânia: ‘Jogava na rua’